quinta-feira, 25 de junho de 2015

Nova tecnologia pode regenerar tela rachada de celular




Já imaginou ter a tela do celular recuperada após uma queda que tenha causado dano? Uma tecnologia desenvolvida na Universidade de Bristol, na Inglaterra, promete oferecer a capacidade da tela do celular se regenerar após alguma fragmentação leve.

A tecnologia foi desenvolvida a partir de microesferas carregadas de um agente químico baseado no carbono. Quando a superfície é danificada, um líquido é liberado para preencher as fissuras. Ele endurece e fica invisível, reparando a rachadura. 

O inventor da técnica criada inicialmente para a indústria de aviação, Duncan Wass, disse que ela poderia ser utilizada em telas de smartphones, ainda que para isso fossem necessários mais alguns anos de pesquisa. 

O pesquisador compara sua invenção ao sistema de coagulação sanguínea de uma pessoa quando sofre um corte. Ainda, segundo ele, a técnica oferece uso ilimitado e até a indústria de cosméticos se interessou. 

Wass acredita que sua técnica poderia ser incorporada a smartphones e outros dispositivos em cerca de cinco anos, mas para isso uma grande empresa do setor precisaria investir para viabilizar os custos. Não seria viável num curto prazo competir com a tecnologia usada atualmente nos visores, porque encareceria demais o produto final.

Fonte: Forbes

terça-feira, 23 de junho de 2015

Era da obsolescencia programada

Vive-se hoje a era da obsolescência programada. A indústria produz equipamentos como nunca produziu antes, despejando no mercado tecnologia em cima de tecnologia, porque enxergou o homem como consumidor compulsivo dessa, sendo que nunca ganhou tanto dinheiro como nos últimos anos.
Mal se acaba de adquirir um equipamento, o qual não se sabe nem usar 50% dos recursos disponíveis, vem a indústria e lança outro igual, com nova tecnologia.
Observa-se o que ocorre com os celulares, tablets e televisores, etc. A quantidade de opções que se tem para a compra de um celular, por exemplo.  A indústria faz um “facelift” no visual, aumenta a capacidade de processamento, põe mais memória, agrega algumas funções a mais e pronto, nova tecnologia está no mercado.
Assim como nos gêneros alimentícios, a indústria de eletrônicos tem prazo de validade e esse se esgota quando vence a garantia do fabricante.
Enquanto na garantia o fabricante troca a placa ou até mesmo o equipamento inteiro, sem objeção nenhuma, sabendo que ao término o usuário ficará no breu sem respaldo do próprio fabricante, peças para reposição não são colocadas no mercado.
Empresas realmente capacitadas, com laboratórios equipados e pessoal técnico treinado e preparado para resolver problemas não é algo fácil de se encontrar.
Só resta ao usuário descartar seu aparelho no lixo eletrônico, dizer que está obsoleto, mesmo sem usar 50 % de sua capacidade e comprar nova tecnologia.
Até a próxima.
Prof. José Carlos 

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Medições em componentes eletrônicos parte 3



Dando continuidade, nesse tópico irei abordar o resistor linear fixo. O Resistor é um componente passivo, não polarizado e formado por um material mau condutor que dá nome a sua classe, “filme de carbono, níquel-cromo ou filme metálico”, tem como função diminuir a corrente e dividir a tensão em determinados pontos do circuito. Usado na polarização dos circuitos eletrônicos e de fundamental importância para o perfeito funcionamento dos Circuitos Integrados e Transistores. Sua leitura é medida em OHM (Ω).

Símbolos
Resistor de Filme Metálico

São usados quando uma tolerância mais precisa é requerida, são muito mais precisos em relação aos resistores de filme de carbono. A sua tolerância é de ±0.05% a ±2%.

Resistor de Filme de Carbono

Resistor barato e de pouca precisão, este é o propósito do resistor de filme carbono, estes resistores são encontrados normalmente com tolerância de ±5% a ±10% do valor da resistência.

Resistor de Fio

O resistor de fio é feito de arame de níquel cromo, e por causa disto, eles podem ser fabricados com valores precisos. Também, e possível fabricar resistores de alta dissipação térmica que podem ser feitos usando um fio de níquel cromo mais grosso.
Os resistores THT são codificados por cores, existindo por tanto uma tabela de código de cores.


Existem resistores de 4 faixas e 5 faixas, sendo que a primeira faixa nunca começa com ouro ou prata, a penúltima faixa é a multiplicadora e a última é o quanto o valor lido pode variar do valor medido.

A tolerância de um resistor denota a variação do valor da resistência. Como exemplo citamos um resistor de 100.000 Ohms (100KOhms) com 5% de tolerância, seu valor real pode estar entre 95.000Ohms e 105.000Ohms (95KOhms e 105KOHms).


Potência do resistor

Se a máxima potência ao qual o resistor é taxado for excedido, esse ficará extremamente quente, e pode até mesmo provocar queimadura quando nele encostamos, levando a sua queima. As potências dos resistores são tipicamente taxadas em sua grande maioria como 1/8W, 1/4W, e 1/2W.

Medição

O defeito que pode apresentar um resistor seria o seu rompimento ou a sua alteração para um valor maior. A medição correta seria fora do circuito, porém, estando no circuito escolha uma escala apropriada a ele como se estivesse fora do circuito e meça nos dois sentidos. Se em pelo menos um sentido a leitura for maior que o valor indicado no corpo, o resistor pode estar com defeito, retire-o da placa e confirme sua leitura fora do circuito.

Até a próxima.
Prof. José Carlos.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Projeto de lei quer padronizar carregadores de telefone celular

Uma proposta para padronizar os carregadores de todos os celulares vendidos e fabricados no País foi discutida na terça-feira, 16, em audiência pública na Câmara dos Deputados. De autoria do deputado do deputado Sérgio Vidigal (PDT-ES), o projeto aguarda parecer do relator da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática para ser votado.

Entidades de defesa dos direitos do consumidor argumentam que a modificação frequente nos modelos dos carregadores tem o objetivo de reduzir a vida útil dos aparelhos, obrigando o consumidor a uma troca nem sempre desejada. Além de ser um aborrecimento, isso teria o efeito de gerar grande quantidade de lixo eletrônico.

"É possível sim definir por lei um padrão, inclusive também para outros dispositivos móveis, como tablets", disse Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da associação Proteste, que esteve em Brasília para a audiência. "Não se justifica adiar uma decisão que pode trazer um avanço em termos de meio ambiente e durabilidade dos bens de consumo."



Contra

A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) afirma que os 14 fabricantes de celulares que representa já cumprem voluntariamente um alto nível de padronização. "Hoje, cerca de 85% dos carregadores já são intercambiáveis", disse Benjamin Sicsu, vice-diretor da área de aparelhos móveis da entidade.

É o que ocorre, por exemplo, com a maioria dos dispositivos baseados no sistema operacional Android, que usa a entrada mini USB. "Somos contra impor os 100% por lei, porque isso se antepõe à inovação", acrescentou.

O projeto discutido ontem prevê que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) defina qual o padrão a ser adotado. A agência argumentou que um acordo internacional seria necessário para viabilizar qualquer iniciativa do tipo. O Parlamento Europeu aprovou em março de 2014 a padronização dos carregadores de celular na União Europeia.

A proposta de um padrão universal de carregadores é tema de outro projeto de lei em tramitação, de autoria do senador Wilder Morais (DEM-GO), que prevê a desoneração fiscal de fabricantes que aderirem à ideia.

Matéria do Estadão

domingo, 14 de junho de 2015

Era do Conhecimento

Em nenhum outro período da história da humanidade, o
conhecimento foi tão valorizado como agora. A biotecnologia pode acabar com a fome no mundo, aumentando o teor proteico dos grãos, acelerando o crescimento de peixes e bovinos, para citar apenas os efeitos na produção de alimentos. 

Super drogas para combater a Aids, a doença de Parkinson, o mal de Alzheimer, o diabetes e a anemia estão sendo criadas pela bioquímica avançada. A eletrônica digital encontra-se cada dia mais presente na vida de todos, por meio do processamento e armazenamento de informações, tão valorizadas nestes tempos.

A tecnologia da informação tem permitido um aumento
significativo na eficácia da gestão das organizações, notadamente com a redução de custos e o melhor atendimento aos clientes. Tecnologias como o código de barras e leitores óticos, além de ferramentas gerenciais como a reposição contínua de estoques, sistemas logísticos avançados, transferências eletrônicas e gerenciamento informatizado de bancos de dados são apenas alguns
dos exemplos bem-sucedidos.

As telas de vídeo avançadas e o ambiente de computação
distribuída (um conjunto de padrões para o desenvolvimento de aplicações que possam operar em mais de uma plataforma) tornam possível a integração de computadores dentro de uma mesma empresa e entre empresas diferentes. 

A inteligência artificial, ou seja, o conjunto de técnicas que permite aos computadores emularem alguns aspectos da inteligência humana, realizando atividades como aprender, adaptar, reconhecer, corrigir e melhorar processos, pode
se tornar uma ferramenta cada vez mais importante para a empresa hoje. Raios laser ajudam na armazenagem de dados. Fibras óticas melhoram os sistemas de comunicação. Satélites avançados facilitam a comunicação entre diversas partes do mundo. Células fotovoltaicas permitem a captação da luz solar.

A micromecânica, novos polímeros, cerâmicas de alta tecnologia, supercondutores e compostos reforçados com fibras estão presentes em equipamentos empregados em hospitais, helicópteros, veículos e uma infinidade de coisas utilizadas no dia a dia.

Medições em componentes eletrônicos parte 2


Olá!
Dando continuidade ao artigo anterior “medições de componentes eletrônicos parte 1”, apresentarei agora a parte 2.
Na segunda parte desse artigo falaremos sobre o transistor da família BJT (Transistor bipolar de junção). Prometo ser breve e objetivo, deixando de lado toda a teoria da física do semicondutor.
Componente de fundamental importância em quase todos os aparelhos eletrônicos atuais. Considerado sem dúvida alguma uma das invenções mais importantes do Século XX. Possui diversas aplicações, tais como “chaves digitais, reguladores de tensão/corrente, amplificação de sinais etc..”, elemento principal do circuito integrado (IC).
Um pouco da sua história...
Em 1946 a empresa Bell Labs forma um novo grupo para pesquisa de materiais de estado solido. Coordenados pelo pesquisador W.ShocKley, dois pesquisadores Bardeen e Brattain descobrem em 1947 o efeito transistor bipolar.
                                  O primeiro transistor

•1936 - Grupo de estado sólido na Bell Labs
•1940 - R. Ohi, identifica Si tipo p e tipo n
•1940 - 1945, desfeito o grupo da Bell Labs
•1946 - Novo grupo na Bell - W. Shockley
•1947/Dez., Bardeen e Brattain descobrem o efeito transistor bipolar

                     Bardeen e Brattain no Laboratorio da Bell

Deixemos a história de lado e vamos ao que interessa, como disse anteriormente serei breve e objetivo, nosso proposito e passar ao leitor como medir e localizar um transistor BJT com defeito.
Transistor (transference resistor ou simplesmente resistor de transferência) é um componente bipolar constituído de uma pastilha monocristalina de material semicondutor, sendo atualmente o Silício o material mais utilizado para sua fabricação, com regiões dopadas com impurezas do tipo N e do tipo P (teoria do semicondutor, artigo publicado no blog)formando as estruturas abaixo:
           

Bipolares - são aqueles formados por três (3) regiões semicondutoras de polaridades alternadas existindo entre elas duas junções. As regiões recebem os nomes de emissor (E), Base (B), e coletor (C). Baseiam o seu funcionamento com alimentação de corrente na base.
Veja a simbologia dos transistores BJT:


De uma forma didática para entendimento, podemos representar como sendo dois diodos com polarização inversa.


Olhando o desenho acima e percebendo que ele se comporta fisicamente como dois diodos, fica fácil o entendimento para seu teste.

Através do teste de junções, executado com o multímetro na escala de semicondutor, pode-se verificar se o transistor está com as junções PN ou NP entre base–emissor e base–coletor interrompidas ou em curto circuito.



A polaridade apresentada nas pontas de prova das figuras que seguem corresponde a sua polaridade real (ponta de prova preta → - (sinal negativo); ponta de prova vermelha → + (sinal positivo).

Resultado das medições:

§  Leitura consistente de um lado 500 a 700 Ω - BOM
§  Leitura consistente do lado inverso I (infinito) - BOM
§  Leitura deficiente aproximadamente 0 – RUIM
§  Leitura deficiente I (infinito) nos dois lados – RUIM 














Até a próxima!

Prof. José Carlos.